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Sobre o 1º BPChq

Publicação:

Por Comunicação social 1ºBPChq
Fachada 1º BPChq

 

No dia 10 de março do ano de 1964, face à situação político-social pela qual passava o Brasil, a 2ª Companhia do 3º Batalhão de Infantaria, hoje 3º BPM, passou a denominar-se COMPANHIA DE SEGURANÇA. Tinha como comandante, à época, o Capitão NILO SILVA FERREIRA, constituindo o embrião das tropas de choque na Brigada Militar.

 

Em 1º de setembro de 1964, conforme o Boletim Geral nº 209, a Companhia de Segurança torna-se independente, recebendo o nome de COMPANHIA DE POLÍCIA MILITAR e vinculando-se diretamente ao Estado-Maior da Corporação. A data passou a ser considerada a data natalícia da unidade.

 

Em 1967, com a extinção da Guarda Civil e de Trânsito, coube à unidade a execução dos serviços de trânsito, paralelamente às atividades de choque e patrulha militar, sua missão gênese.

 

Em 13 de agosto de 1974, a Companhia PM assume a denominação de COMPANHIA DE POLÍCIA DE CHOQUE, ato chancelado pelo Decreto Governamental nº 23.246, do mesmo ano.

 

Em 04 de agosto de 1981, a Companhia é elevada à condição de BATALHÃO DE POLÍCIA DE CHOQUE. O comandante, à época, era o Tenente Coronel PM GILBERTO PIRILO DE MACEDO. 

 

Em 23 de dezembro de 1993, através do Decreto Estadual nº 35018, o Batalhão de Polícia de Choque passa a ter como patrono o CAPITÃO ANDRÉ LAGO PÁRIS, oficial doBatalhão que tombou no cumprimento do dever.

 

No ano de 1995, o Batalhão passou a contar nas suas fileiras com efetivo feminino, o qual realiza um papel fundamental nas atividades da unidade, entre as quais destacam-se as revistas em presídios femininos, estádios de futebol e cumprimento de ordens judiciais.

 

No ano de 1998, a unidade passa a denominar-se Batalhão de Operações Especiais, embora suas missões seguissem as mesmas, atinentes à polícia de choque.

 

Em 2019, de modo a realinhar-se à doutrina nacional e estrutura das demais polícias militares, retoma a primeira designação que tecve como Batalhão. É acrescida ao nome, assim, o ordinal correspondente à gênese das Operações de Choque na Brigada Militar, passando então a chamar-se “1º BATALHÃO DE POLICIA DE CHOQUE”, tendo em vista que em 2019 já haviam sido criados outros Batalhões de Polícia de Choque. Tal alteração foi procedida pelo Decreto Estadual n° 54.424, de 20 de Dezembro de 2018 (publicado no DOE n° 243, de 21 de Dezembro de 2018).

 

Ao longo da sua história, o 1º BPChq cumpriu e vem cumprindo inúmeras missões, dentre as quais destacam-se operações de controle de distúrbios, reintegrações de posse urbanas e rurais, revistas e controle de rebeliões em estabelecimentos prisionais e de cumprimento de medidas socioeducativas, policiamento em praças desportivas, cumprimentos de mandados de busca e apreensão, escoltas de alto risco, policiamento com cães e repressão qualificada à criminalidade violenta (patrulhamento tático motorizado em áreas de alto risco), dentre outras.

 

Berço das Operações de Choque no Estado, o Batalhão, no decorrrer da história, executou e executa os Cursos de Especialização em Operações de Choque – Nível Multiplicador (CEOC), Estágio Básico em Operações de Choque (EBOC), Curso de Especialização em Patrulhas Especiais (CESPE), Curso de Especialização em Cinotecnia (CEC), Curso de Especialização em Força Tática (CEFT) e Estágio Básico de Patrulhamento Tático Motorizado. Tal variedade de cursos e qualificações evidencia a preponderância e a busca incessante pela atuação técnica no desempenho de saus atividades, objetivando sempre a melhor prestação de serviços à sociedade gaúcha.

 

Subordinado ao Comando de Polícia de Choque, é tropa reserva de pronto emprego do Comando da Corporação.  

 

Atualmente, o Batalhão é assim estruturado:

Estado Maior (P1, P2, P3 e P4);

- 1ª Companhia de Polícia de Choque;

- 2ª Companhia de Polícia de Choque;

- 3ª Companhia de Polícia de Choque (CANIL CENTRAL e BATEDORES MOTOCICLISTAS); e

- 4ª Companhia de Polícia de Choque (PATRULHAS ESPECIAIS – PATRES).

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