Sobre o 2º RPMon
Em 4 de fevereiro de 1913, através do ato do Comandante-Geral da Brigada Militar Cel Cypriano da Costa Ferreira, era criado para vigiar a área de fronteira, em Santana do Livramento, o 2º Regimento de Cavalaria.
Em 1913, ocorreu a transferência do 2º Regimento de sua sede provisória entre a Escola Rivadávia Correa e o edifício Vivaldino Maciel, para a chácara adquirida junto a Emílio Machado a qual ficou conhecida como Estância Velha.
Em 1921 foi inaugurado o prédio que o abriga até a atualidade, na Rua Cel Angelo de Melo 744.
Exerceu suas funções constitucionais e desenvolvendo suas atividades exclusivamente na área rural. Já na segunda década do século XX, teve a participação efetiva nos combates dos movimentos revolucionários de 1923, 1924, 1925, 1926, 1930 e 1932.
Em 1923 teve seu batismo de fogo no município de Lagoa Vermelha, pela ousadia demonstradas no combate da ramada, travando um combate no município de Palmeiras das Missões, pelo seu efetivo conquistou o título de 'O heróico", dado pelo Coronel Emílio Lúcio Esteves, Comandante das tropas legalistas.
Juntamente com os heróicos integrantes do período bélico do 2º Regimento, destacaram-se duas mulheres, frutuosa silveira (esposa do clarim da unidade, desenvolvendo as funções de mensageira e remuniciadora dos combatentes nas duas campanhas) e Zerefina Dias (apelidada de bolachinha na função de fornecimento de água) as quais combateram nas campanhas de 1923 e 1924.
No ano de 1924 foi adquirida a Fazenda Lolita a qual sediou diversos cursos de patrulhamento rural, desde o ano de 1990, frequentados por Oficiais e Praças da Brigada Militar e de vários países do Mercosul.
Em 1930 participou da revolução que levou Getúlio Vargas ao Governo Federal, tendo comando em âmbito Local o Cel Angelo Mello cumprindo as determinações frente as forças contra revolucionárias do exército brasileiro.
Em 1993 o 2º Regimento vivenciou o paradigma na inclusão de policiais militares, onde 30 mulheres somaram-se ao efetivo masculino, marcando assim um fato singular na história da unidade.