Governo do Estado do Rio Grande do Sul
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Peças Históricas

Por MBM

Quartel do Caty

Portões do Regimento do Caty

O quartel do Caty, localizado em Santana do Livramento, abrigou o 2º Regimento de Cavalaria Provisório, adido à Brigada Militar, sob o comando do Tenente-coronel João Francisco Pereira de Souza, subordinado diretamente a Júlio de Castilho, presidente do Estado.
A Unidade era responsável pela guarda do município de Santana do livramento e dos municípios da fronteira oeste do Rio Grande do Sul.
O quartel estava localizado em uma coxilha próxima à fronteira e suficientemente afastado de qualquer cidade, e foi o primeiro quartel do Rio Grande construído de acordo com modernas exigências técnicas de engenharia. Possuía iluminação a gás acetileno, rede de água e esgoto. No seu entorno foi organizado um núcleo colonial, que provia a tropa e familiares dos gêneros necessários; instaladas escolas, diversas oficinas e pequenas indústrias.
Seu nome tem origem no arroio com o mesmo nome, que nasce na Coxilha do Japeju, próxima ao Cerro das Catacumbas, e vai dar no Rio Quaraí, passando próximo ao quartel. Funcionou entre os anos de 1896 e 1909, tendo sido desativado por ordem de Carlos Barbosa, presidente do Estado.

Texto e imagens: Museu da Brigada Militar

motocicleta Harley Davidson 1200cc

 Motocicleta Harley-Davidson 1200 cc

 Os primeiros modelos das motocicletas Harley-Davidson foram lançados no ano de 1922, em Fresno nos Estados Unidos, sendo aperfeiçoadas em 1940. O Museu da Brigada Militar possui uma destas motocicletas, já com o design estabelecido nos anos 70, sendo que este veículo automotor, também, é de fabricação deste ano.

 As motocicletas do mesmo tipo da peça exposta foram usadas nos serviços de batedor e patrulhamento da Brigada Militar em estradas estaduais e em operações de escolta, até o final da década de 1990. Estes veículos do fabricante Harley-Davidson ainda são usados pela Brigada Militar, como na ROCAM do 33º BPM da cidade de Sapucaia do Sul. 

Designer gráfico: Al Of Pedro

Texto: Bibliotecária Mariângela Pagliarini - MBM

Imagens: Sd Roger -MBM

                       

Submetralhadora INA

Campanha da Legalidade: a submetralhadora de Leonel Brizola

Durante a Campanha da Legalidade, movimento para que João Goulart assumisse a presidência da República em 1961, foram utilizados como armas os revólveres 38 para os civis, soldados e cabos com mosquetões e submetralhadoras INA, sargentos com carabinas 30 e oficiais com pistolas Colt 45. Leonel Brizola empunhava em suas aparições uma submetralhadora. Eram também armamentos da Brigada a metralhadora Schwarzlose, o fuzil-metralhadora Ceskoslovenzká Zbrojovka (FMZB) e a pistola automática Royal. Houve por parte do Estado a solicitação de três mil revólveres 38 à empresa Taurus e controle do transporte aéreo feito pela Varig (Markun; Urchoeguia, 2017).

Leonel de Moura Brizola, governador do Rio Grande do Sul e líder da Campanha, usava uma submetralhadora INA. As primeiras submetralhadoras fabricadas no Brasil foram a M950 e M953. O pioneirismo coube à̀ Indústria Nacional de Armas, a “INA”, empresa estabelecida em 1949 na cidade de Santo André, São Paulo. Era um projeto de origem dinamarquesa, a Madsen M1946, e produzida sob licença até 1972. A diferença principal em relação ao desenho original foi a mudança do calibre, que passou do 9 mm para o 45, que era a munição padrão então em uso pelas nossas Forças Armadas (Mirapolicial, 2020, online).

Texto: Bibliotecária Mariângela Pagliarini - MBM

Imagens: Sd Roger - MBM 

 

Brigada Militar