Após uma jornada 60 dias em regime de dedicação exclusiva, o Comando de Polícia de Choque conta com 19 novos especialistas nas operações de controle de distúrbios. A solenidade de formatura, realizada na quinta-feira (07/10), marcou a conclusão do 6º Curso de Especialização em Operações de Choque. O evento foi realizado na sede do 1º BPChq, em Porto Alegre.

A capacitação, destinada a oficiais e praças da instituição, visa a formação de comandantes de tropa e multiplicadores da doutrina de operações de choque, ou seja, torna os policiais militares aptos a ministrar instruções nos cursos de operações de choque e habilitações para o uso de Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo (IMPO).

Durante o curso, os alunos foram constantemente avaliados quanto à correta execução nas atividades específicas nas operações de controle de distúrbios, como direitos humanos, tecnologia de menor potencial ofensivo, habilitação em armas de condutividade elétrica; planejamento e gestão de operações; comboio e escolta e patrulhamento tático motorizado, dentre outros temas.

Além das disciplinas previstas, ao final do curso os militares realizaram uma visita técnica a fábrica da empresa de tecnologias não-letais Condor, no Rio de Janeiro. Assim como tiveram a oportunidade de conhecer os Batalhões de Polícia de Choque dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.

O Subcomandante Geral da Brigada Militar, Coronel Cláudio dos Santos Feoli esteve presente na solenidade e realizou a entrega do brevê de especialista em operações de choque ao aluno primeiro colocado do curso, o 1º Tenente Gilberto Alves Nunes Júnior, do 1º BPChq.

Vale ressaltar que dentre os 19 concluintes, apenas uma policial feminina logrou êxito na formação: a 1º Tenente Clarice Chrischon da Mota, do 4ºBPChq.

Na oportunidade, o Comandante do CPChq, Coronel André Ilha Feliú, parabenizou os militares e destacou a importância do conhecimento. “O aprimoramento técnico-operacional nas ações do choque é primordial para o enfrentamento eficaz das situações de média e alta complexidade a que os militares são submetidos diariamente”, concluiu.