Ações do Comando de Polícia de Choque intensificam o combate ao crime em todo o Rio Grande do Sul

Em dezembro de 2020, o Governo do Estado juntamente ao Comando Geral da Brigada Militar anunciou a criação do Comando de Polícia de Choque. A iniciativa, embasada nas estratégias do Programa RS Seguro, teve como objetivo o fortalecimento de todo o sistema operacional de pronta resposta e repressão qualificada ao crime organizado.

O Programa RS SEGURO atua com foco territorial, em áreas com indicadores de maior criminalidade e vulnerabilidade socioeconômica. A estratégia adotada pelo programa para combater a criminalidade foi elencar municípios mais violentos e concentrar neles as ações.

Criado pelo Decreto Estadual n° 55.763, em fevereiro de 2021, o CPChq foi instalado em Porto Alegre. Subordinado ao Comando Geral da BM, o Comando de Choque é responsável pelo planejamento, controle e fiscalização das atividades técnicas e administrativo-operacionais dos seis Batalhões de Polícia de Choque do Estado, localizados nas cidades de Porto Alegre, Santa Maria, Passo Fundo, Caxias do Sul, Pelotas e Uruguaiana. 

Após sua fundação, o primeiro Oficial a comandar o CPChq foi o Tenente Coronel Cláudio dos Santos Feoli, atualmente Coronel e Subcomandante Geral da Brigada Militar.

Os seis batalhões são constituídos por companhias de choque contando, ainda, com as especializadas: Canil, Batedores motociclistas e cia de Patrulhas Especiais (Patres - 1ºBPChq). O efetivo, altamente treinado e qualificado, atua em operações, revista a presídios, manifestações, reintegração de posse e apoio ao policiamento ostensivo.

As companhias especializadas, como o próprio nome sugere, atuam em missões específicas para cada efetivo. Os batedores motociclistas atuam no gerenciamento de crises, motopoliciamento e escoltas de dignatários, apenados, delegações esportivas, etc. Os militares do Canil realizam policiamento em praças desportivas, busca e apreensão de drogas e armas, bem como mandados de prisão, utilizando cães treinados para faro e patrulha. Já a companhia de PATRES foi criada para combate direto à criminalidade, realizando patrulhamento especializado em áreas conflagradas e atuando no apoio a ocorrências de alta complexidade.

Além do policiamento, o CPChq realiza instruções aos militares que ingressam nos Batalhões de Choque e, também, para policiais de outras unidades da BM. São eles: Estágio Básico de Operações de Choque (EBOC); Curso de Especialização em Operações de Choque (CEOC); Curso de Especialização em Patrulhas Especiais (CESPE); Curso de Especialização em Cinotecnia (CEC); Curso de Força Tática; Estágio Básico de Força Tática e Estágio Básico de Patrulhamento Tático Motorizado. O Comando de Choque realiza, ainda, a habilitação de todo o efetivo da corporação para Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo (IMPO).

OPERAÇÕES

Próximo de completar seis meses de instalação, o CPChq já deflagrou e apoiou outros comandos de policiamento e órgãos de segurança em diversas ações especializadas em combate ao crime em municípios de todo o Estado e conta com estatísticas expressivamente positivas. Ao todo, o CPChq já prestou 145 apoios aos seguintes órgãos: Ministério Público, Exército Brasileiro, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe).

As ações desenvolvidas, baseadas nos índices de criminalidade do Programa RS Seguro e Sistema AVANTE da BM, têm foco na prevenção e repressão por meio de abordagens qualificadas e barreiras veiculares dinâmicas em combate a crimes em geral, como: tráfico de drogas e delitos decorrentes deste; roubo a bancos; contra o patrimônio e crimes violentos letais intencionais (homicídio, latrocínio, feminicídio, etc).

Desde fevereiro, foram deflagradas as seguintes operações: Narco Brasil; Angico; Inverno na Serra; Forças Integradas; Serralto; Hórus e apoio a Hóplitas. Destas operações e apoios já realizados, o CPChq apresenta os seguintes resultados: 873 prisões; mais de 80 mil pessoas abordadas; mais de 500kg de entorpecentes apreendidos entre maconha, crack, cocaína e drogas sintéticas; 221 armas de fogo, destas 33 longas e 2411 objetos apreendidos.

As operações desencadeadas são executadas conforme as análises criminais do Comando-Geral da Brigada Militar e integração com mais órgãos da segurança pública considerando os eixos de visibilidade e presença policial, e de efetiva ação e resposta adequada à criminalidade e à violência.

Artes:

- ComSoc CPChq – Sd Cecilia

- SSP/RS